terça-feira, 27 de março de 2012

Sustentabilidade e aquecimento global

Eng. Agr. Alex Eckschmidt, MSc
Eduardo Bekow, Economista.


O aumento crescente das discussões internacionais em paralelo à poluição e aos desastres ambientais criou mecanismos de mitigação como forma de frear a degradação ambiental, migrando gradativamente para o que se chama de desenvolvimento sustentável. Visto que, o vigente sistema econômico sustentado por uma sociedade de consumo dependente de energia fóssil está emitindo os chamados gases de efeito estufa que além de modificar o sistema climático, está elevando a temperatura global.

A partir deste enfoque teórico e do aumento da conscientização mundial, surgiu um movimento de amparo às necessidades ambientais, sociais e econômicas que visa tanto promover o bem-estar global como a manutenção do meio ambiente, a favor de um crescimento econômico sustentável, que possui as mais distintas interpretações.

Uma das práticas mais consolidadas internacionalmente é o Inventário de Gases de Efeito Estufa e a compensação destes, através da compra de crédito de carbono ou plantio de árvores. O protocolo mais utilizado é o GHG (desenvolvido pelo IPCC da ONU), que busca assegurar que o inventário reflita, com exatidão, as emissões da empresa e que sirva às necessidades de decisão dos utilizadores – tanto no nível interno como no externo à empresa.
Desta forma, a sustentabilidade se transformou no carro chefe desse processo de institucionalização que insere o meio ambiente na agenda política internacional, e assim sendo, podemos evidenciar que um dos principais resultados da disputa política pela definição da sustentabilidade foi um claro predomínio da economia na determinação do que devam ser a teoria e a prática do desenvolvimento sustentável.