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As atitudes
humanas têm ido de encontro à manutenção do equilíbrio ambiental. A degradação
ambiental pode ser definida por um processo de degeneração do meio ambiente, em
que as alterações do ecossistema relacionados ao desenvolvimento e crescimento
das economias implicam em mudanças na fauna e na flora natural. Geralmente está
associada à ações antrópicas, podendo decorrer também de resultados da evolução
de ecossistemas ou até mesmo por meios naturais. As principais formas de degradação ambiental são
desmatamento, queimadas e poluição. É um problema que afeta toda a população
mundial, e vem se intensificando, elevando o nível de preocupação com as mudanças
na temperatura média da atmosfera terrestre e podendo elevar o nível dos
oceanos.
A introdução de matérias tóxicas no sistema ecológico acaba por destruir
forças naturais. Boa parte da água doce que é retirada do meio ambiente e não é
consumida, acaba tendo sua qualidade alterada por falta de tratamento, por
tóxicos, que misturados afetam seriamente o ambiente onde foi despejada,
perturbando a qualidade da água doce natural. As primeiras áreas de risco
afetadas pela degradação ambiental são as águas de regiões de grande densidade
populacional. Os problemas têm se agravado quando relacionados à saúde publica,
pois doenças provocadas pela água não tratada vêm acontecendo, gerando um ciclo
com grande dificuldade de ser solucionado.
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Atualmente,
a cada 14 segundos, morre uma criança vítima de doenças hídricas. Os esgotos e resíduos humanos são causas
principais dessa deterioração da qualidade da água em países em
desenvolvimento. O crescimento urbano acelerado acabou por concentrar população
de baixa renda em periferias onde os serviços de saneamento são precários,
gerando poluição concentrada e sérios problemas de assoreamento e saúde local. Estima-se
que um terço dos óbitos dos países em desenvolvimento estejam relacionados ao consumo
de água contaminada, e em média, um décimo do tempo produtivo de cada pessoa se
perde devido a doenças relacionadas à água contaminada.
Obviamente
isso tudo resulta em prejuízos econômicos causados pela degradação do meio
ambiente como um todo, levando a extinções biológicas graves e a alteração de
todo um ecossistema. A recuperação de algo que fora totalmente degradado pode
ser uma forma onerosa de resgate do meio, e acaba sendo deixada para segundo
plano por autoridades por estar relacionado a algo caro e com obtenção de
resultados em longo prazo. Porém, o investimento em ações que agora poderiam
começar a resultar em uma boa qualidade de vida relacionado aos problemas
ambientais seria uma boa estratégia. Uma das conclusões de um relatório lançado
pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) é a possibilidade
de aliar a economia verde ao combate à pobreza, pois apresenta práticas
econômicas sustentáveis em regiões pobres incluindo a questão da degradação
ambiental.
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Klima Naturali |
Outra forma de amenizar a degradação ambiental, além da
utilização dos combustíveis renováveis, seria a redução
das emissões de gases de efeito estufa, pois pesquisas, de diversas
universidades do mundo, revelaram que 90% da emissão de poluentes na atmosfera
devem-se aos automóveis movidos a combustíveis fósseis. Segundo estudos
realizados pela Universidade de Vermont, este tipo de produção energética, em
sua maioria, é de baixo custo.

A preocupação com a degradação
ambiental deixou de ser somente uma bandeira de luta de ambientalistas
fervorosos, passando a representar um sério problema à sociedade e ao meio.
Embora pesquisas tenham evoluído nas últimas décadas, não existem soluções
instantâneas que possam resolvê-la. Seria essencial um desenvolvimento de uma
consciência ambientalista e intensificação do uso de medidas punitivas, além da
necessidade de as gerações atuais adquirirem uma nova cultura que garanta seu
próprio bem estar e sobrevivência futuros.